Procurarei sobrepor a este papel fictício minhas parcas poesias. Não pretendem jamais serem obras de consagrado escritor. Sempre serão resultados poéticos de um fragmento de segundos da vida e nunca de toda vida. Expressam um momento, jamais uma eternidade. O título é usurpação à alcunha poética de Cruz e Sousa, assim homenageio.
sábado, junho 17, 2006
Recortes
Ecoa o verme
Morre a flor
Vai a cor
Dor infame
Esvai a vida
Finda a lida
Ó, tudo cai
Tudo se vai
Pisa a rosa
Pára a vida
Incauta luz
Homem atroz
Ó, quem dera
Ser, alguém ser
Algo fazer
Já fim da era
Ser o tudo
Na calada
Tudo muda
Tudo mudo
Todo Mundo
Qual o valor
E o amor
Vagabundo
O humano
Sonso môco
Tato louco
Um insano
Nas alturas
Belas vidas
Aves liras
Tão queridas
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