Procurarei sobrepor a este papel fictício minhas parcas poesias. Não pretendem jamais serem obras de consagrado escritor. Sempre serão resultados poéticos de um fragmento de segundos da vida e nunca de toda vida. Expressam um momento, jamais uma eternidade. O título é usurpação à alcunha poética de Cruz e Sousa, assim homenageio.
quarta-feira, novembro 01, 2006
Eu Sou Jerusalém
Eu sou Jerusalém
Ventre crivado de balas
Seio rasgado de espadas
Amar-me? Ninguém...
O ódio, e o Ódio, minha divisão
Na fronteira, o Monte Sagrado
Oh dor! Peito mutilado
Monte Sagrado é meu coração
Eu sou Jerusalém
A mãe que é Mãe e órfã
Tem os filhos por corbã
Onde estão? Ao mar, mar'além
Todos cruzados, sem exceção
Genioso, ambicioso sórdido, Constantino
Carrasco, educado nobre, Saladino
Peregrino, explorador, Ben Gurion
Eu sou Jerusalém
A Brasília do Mundo
De filhos imundos
Ratos e gatos também
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