Procurarei sobrepor a este papel fictício minhas parcas poesias. Não pretendem jamais serem obras de consagrado escritor. Sempre serão resultados poéticos de um fragmento de segundos da vida e nunca de toda vida. Expressam um momento, jamais uma eternidade. O título é usurpação à alcunha poética de Cruz e Sousa, assim homenageio.
segunda-feira, março 20, 2006
Biografia Mensageira
Não escrevo por estar entre os escritores
Tento compartilhar entre os que sofrem
Por existência, amargando suas dores
As quais más não são, boas porém,
Sobem dos intestinos e dissabores
Poesia que nem sempre me convém
Que me relega a pouquíssimos leitores
Pois assim é e estes existem
Porque de mim tornei-me leitor dos pobres
Quais como eu, nas letras se defendem
De seus anseios e sentimentos menores
E assim, como poucos, dessas frases dependem
Assumindo em Deus todos seus temores
Pois de nós, autônomos, independem
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Um comentário:
Que profundo e modesto, escritor!!! Continue escrevendo, vc vai longe... Geninha
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