Procurarei sobrepor a este papel fictício minhas parcas poesias. Não pretendem jamais serem obras de consagrado escritor. Sempre serão resultados poéticos de um fragmento de segundos da vida e nunca de toda vida. Expressam um momento, jamais uma eternidade. O título é usurpação à alcunha poética de Cruz e Sousa, assim homenageio.
quinta-feira, março 05, 2009
Se Machado estivesse certo
E todo homem fosse um Cubas
Morrer não seria nada bom
Tornar-se-ia triste ver nos afagando
Aqueles que a vida inteira nos espezinharam
Tornar-se-ia triste ouvir nos louvando
Aqueles que constantemente nos maldisseram
Tornar-se-ia triste observar nos canonizando
Aqueles que um dia amaldiçoamos
Lida hipócrita dos fétidos
Obra da insinceridade
Ó verme, rasgai minha coxa
Já não sinto dor,
Que eu não contemple a tirania.
Que ninguém durma!
Que ninguem durma...
Meu mistério morrerá comigo
Ninguém saberá meu nome
Desapareça, ó noite.
Sumam, estrelas!
Na alvorada vencerei.
Sim, eu vencerei.
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